EN (via google translate) - Following the previous post, I must say that we must start to focus on our own achievements a lot more. I guess that most people (me included) spend too much time playing attention to other people's achievements and minimizing their own victories and, it is quite easy nowadays with all the inflated reality of social media.
Another important fact to play attention is to our own circumstances, and one more time the quote of José Ortega y Gasset, “the man is the man and his circumstances”, fits perfectly here. We have the tendency to compare ourselves with others even when our circumstances are quite different. Worst. When we look at someone else's achievements, most of us have a restricted perspective where only the final results are privileged and all the road of struggle, all the fails and frustrations tend to be neglected and ignored. I guess that Jon Acuff told to "not compare your beginning to someone else's middle" and it fits here too.
Sometimes I must confess I can't avoid some feeling of frustration when something does not go the way I plan, but I've learned a long time ago to not put myself in a position of comparison with others, especially when the circumstances are totally different. I have learned too to not minimize my achievements and that, happiness it's not a constant in life. For sure you will fail, you will feel frustrated, you will want to give up, but at the end, you must raise yourself and keep going with your life.
About my colleague, I must say that, at the university, he was a kind of person who was always happy and always socializing, hearing that he was kind of avoiding all of us because of his current situation was kind of shock.
After a long talk where I have tried to make him understand that all of us are facing our own problems and that probably he is just feeling frustrated with all the situation, what is normal. I recommended that, maybe, was better for him to take the time he needs to think about all that happened and about the effort, time and money that he invested. Giving up when you are just almost reaching your goal just because you have a setback is just dumb. Sometimes all you need is time to think it better. So, take the time you need.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
quarta-feira, 12 de abril de 2017
The Reality Inflation
EN (via google translate) - Have you ever have the feeling that everyone is doing better than you? Probably you know the feeling, that notion nowadays so extrapolated by social media where people tend to show a version of their lives that, in most of the cases, do not correspond to the true.
After finished my graduation I've kept the contact with most of my colleagues. With some of them I talk often, with others, not so much, however, I've always followed their lives and achievements through social media. So, in my mind, all that people are doing well, actually, better than me, and in my mind, that were a fact. Well, no!
Last week a friend of mine contacted me asking for someone with some knowledge of AutoCAD for a job. I have a long contact list and I know a lot of people, some of them interior designers and architects who had the profile for the job. So I contacted some of them and the true has revealed.
One of this friend of mine, my colleague in the university who applyed for a master in interior design after finished the first cycle in industrial design, told me that, actually, at the moment he were unemployed after three years working in a call center. Worst, he had to give up of his Master degree. Added that, since then, he do not talk with any of our colleagues because he was too ashamed of his current situation.
But he was not the only one, the idyllic picture of everyone's perfect life quikly vanished. I've found that most of my old colleagues are in similar situations, unemployed or working in different fields and, most of them, feeling frustrated about the path their lives had followed. The reality that their social media profiles do not reflect.
Read Part two HERE
quarta-feira, 5 de abril de 2017
When the karma returns something to you
EN (via google translate) - Don't get me wrong. I am not the kind of person who believes in esoteric stuff, but, as I use to say, karma is not esoterism, it is Newton's Laws in action.
I have already talked about the benefits of blogging. For many years I've run the blog "a day in the land of nobody" on Tumblr, sharing the works of many talented people around the world. I do not get any kind of monetary reward from it, on the other side, I gain a lot of inspiration and visual culture from it, and this is quite important on any creative field.
So, it seems like this time, was my turn to see my works shared. It's nice one in a while something cool happens to you. One of my works have been curated on one of the Behance curator galleries and also on Packaging of the World blog. Cool Right?
Well here is a link to behance, take a look and if you are part of the community, punch it with a thumbs up.
quinta-feira, 30 de março de 2017
NEW! Big Cartel Store
Well. As you probably noticed I am not only basing the fundraising of my master's on crowdfunding. From the beginning, I've talked a lot about passive income and why it is a good idea to associate it with your cause. I have already talked about my other stores at Society6, Redbubble, Threadless and Teepublic. Well, in those stores you can find mostly illustration prints, apparel, and home decor stuff, but in none of them, you will find originals. So I've decided to open a new store on Big Cartel. There I will sale some of my original artworks most of them old ones that I have never sold for nostalgic reasons, however right now I think that is the time for letting him go, I guess that support my master's expenses is a good motif.
So take a look and grab one of them if you can. Here is the Link: www.miguelangelusbatista.bigcartel.com
Do not forget about my other stores and of my campaign on YouCaring. The links are on the right side of this page and you can help me by making a small donation or by buying something in one of my stores.
Best regards, Miguel.
domingo, 19 de março de 2017
Um mês de Crowdfunding // One Month of Crowdfunding
PT- Passado um mês aqui estamos nós. Resultados? Bem, de facto a minha campanha continua no zero, espectável, afinal de contas parti para esta jornada sabendo que seria difícil e que nada estaria garantido, todavia se desse lado estão a pensar que todos os resultados deste lado são negativos, pois bem, vou ter que vos desiludir.
Quando iniciei
esta campanha resolvi antes de mais não torna-la somente sobre mim mesmo, seria
por isso falacioso limitar os resultados da mesma simplesmente ao valor
conseguido ou à falta dele. Pondo esse aspecto de parte, referir como positivo
o facto da campanha que iniciei na plataforma YouCaring estar desde algum tempo
entre as primeiras trinta do ranking na categoria educação e escola, em quanto
escrevo este post a mesma está na 12ª posição. Disso posso concluir algo muito
importante, que o trabalho que tenho feito na promoção da mesma está a resultar.
Todavia esse não é
o único aspecto. Outro facto importante é ao nível do conhecimento adquirido.
Assim sendo, e caso esteja a ponderar iniciar a sua campanha de Crowdfunding,
deixo algumas conclusões que tirei neste ultimo mês:
Já referi
anteriormente mas convém frisar de novo.
Não será fácil e não terá qualquer tipo de garantia. Se a
sua expectativa é a de criar uma campanha e deixar esta à sua sorte, esqueça!
Vai ser trabalhoso e vai requerer tempo e dedicação numa base diária.
Não ver
resultados vai ser frustrante! Afinal de contas se julga que a sua campanha é
mais importante que as demais e que as pessoas vão amontoar-se para cooperar,
pois bem, uma vez mais enganou-se. Neste preciso momento, independentemente da
plataforma ou causa, há uma imensidão de campanhas a decorrer, cada uma delas
tocará de forma diferente cada uma das pessoas dispostas a apoiar.
Caso não possa
contar com o apoio da sua família a amigos o esforço necessário será exponencialmente
maior. De facto, principalmente no que diz
respeito ao Crowdfunding para causas, há uma maior probabilidade que receba
apoio de pessoas pertencentes ao seu circulo, família, amigos, conhecido, etc.
Saindo desse circulo e são menores as probabilidades de que um estranho esteja
disposto a apoiar a sua causa.
Aparecerã
falsas ajudas. Como podem ter notado uso maioritariamente
o twitter para divulgar a minha campanha. Durante este mês não foram poucas as
mensagens de plataformas que prometem promover campanhas de Crowdfunding a
troco de uma pequena quantidade de dinheiro. Na sua maioria são esquemas que não
darão grandes resultados pelo que, não se deixem enganar.
Sofware de
apoio e bots. Parece-me óbvio que é humanamente impossível
dispender 24h, 7 dias por semana na divulgação da sua campanha. É por isso
normal que se recorra a software para esse efeito. No meu caso surgiu o Hootsuite, confesso que é uma
boa ferramenta e assenta num modelo de negocio freemium (grátis mas com a possibilidade de um
upgrade pago que dá acesso a mais opções. No meu caso, o grátis é suficiente). Todos
os dias dispenso algum tempo no agendamento das mensagens do dia seguinte.
Todavia caso diferente são os bots. Programas automáticos, grátis ou pagos que
prometem fazer crescer a sua conta de forma exponencial. Isto seguindo,
deixando de seguir, comentando e fazendo gosto de forma automática em milhares
de contas sem que você faça nada. Na minha opinião, isto é não só desleal como
arrisca a que a sua conta ou campanha possa parecer pouco seria.
Finalizar apenas
mencionando que também poderá contribuir para esta campanha adquirindo
ilustrações. Os links para as lojas online que utilizo encontram-se na lateral
direita desta página.
Não se esqueça
também de visitar a minha campanha de Crowdfunding na plataforma YouCaring. Poderá apoiar a mesma mediante uma
pequena doação ou através da divulgação da mesma nas redes sociais.
EN (Via google translate ) - Well! One month has passed and here we are. Results? Well, in fact, my campaign still at zero. If I was expecting it? Well, Yes! I've have started completely aware that it will be hard and no guarantees are included. However, if you are thinking that all the results here are negative, well, think again.
When I've started my Crowdfunding campaign to fundraise my master's degree I've chosen not to make it only about myself. So, It can be inaccurate if now, I only consider this campaign positive based on the archive (or not) of a value.
Putting this fact aside, as a positive aspect I must say that the campaign I've started at YouCaring is, since a few time back, amongst the first 30 campaigns in the education and school category. To be precise, right now, while I write this post it is in the 12th place in a universe of 16,155 similar campaigns. From that, I can conclude something very important, and it is that the work I have done on a daily base, promoting my campaign is working.
But I have more to say. Another important fact is at the knowledge level. So, if you are thinking about start your own crowdfunding campaign, here are some conclusions that I've made during this last month:
I have told it previously and I will tell it again. It will not be easy and it has no guarantees. If you are expecting to create your own crowdfunding campaign and let it grow by itself, forget it! You will have to work you ass off and it will be time-consuming every day of the week.
You will not see results and you will get frustrated because, if you thought your campaign is more important that others and that people will run to support you, well, one more time you are wrong.
At this precise moment, whatever the crowdfunding platform or cause, there are a huge amount of campaigns happening. Each one of them will touch in a particular and different way every person how wants to help.
If you can't count on your friends and family, the effort required will be exponentially bigger. It's a fact, mainly in what concerns to crowdfunding for causes, the probability of getting supporter from your closer circle, friends, family or people who know you, is quite bigger. The farthest of this circle and the smaller the probability of someone supports your cause.
Fake support will appear. As you probably have noticed, I mainly use twitter to spread my campaign. In the course of this month, I've received a huge quantity of messages from platforms promising to promote my crowdfunding campaign in change of a small fee. Well, the biggest part of this platforms are a scam so don't let them fool you!
Software and bots. It is quite obvious that, it is impossible for the simple mortals to run a crowdfunding campaign 24/7 spreading your campaign through social media. So it is normal that you get a little aid from software.
In my case, Hootsuite just appears and I must confess that it is a nice tool. Hootsuite runs on a freemium business model (it means that it is free to use but you can get extra features if you will to pay a fee. For me the free version works just fine). Every day I spend some time scheduling the next day posts what let me work on other stuff all day long like studying and preparing my portfolio. A different scenario is bots, automatic programs, free or paid, that promise to boost your network exponentially. This by following, unfollowing, commenting and liking automatically on millions of random accounts on your social media network, this without your intervention. In my opinion using bots it's not just untruthful, you risk that your audience could think of you as a scam.
To finish just saying that you can also support my campaign buying illustrations. The links for any of the stores I use are on the right side of this page.
Also, do not forget to visit my Crowdfunding campaign at YouCaring. You could support it making a little donation or by spreading the word on social media.
Thanks.
segunda-feira, 13 de março de 2017
Sobre o Design // About design
PT- Tenho que confessar que frequentemente sinto que tenho que falar um pouco sobre o que é o design e, sobretudo, o que é o design enquanto área ou disciplina de estudo. Antes de mais porque quase posso apostar que alguns de vós se estão a questionar sobre o que eu faço em concreto ou sobre o que eu realmente tenho estudado. Bem, primeiro que tudo é conveniente referir que desde o design gráfico ao design de produto a área do design é uma árvore com muitos ramos. Assim sendo, e imaginando que, se eu fosse um macaco, bem, provavelmente estaria pendurado no ramo do Design industrial.
Não bastas vezes, o design industrial é apelidado de engineering design, todavia, de uma forma mais descontraída, costumo falar que é semelhante ao design de produto mas com uma componente mais próxima à produção em serie.
A ideia recorrente para a maioria das pessoas sobre "o que o design é", está intimamente ligada à aparência dos objectos, resumindo, estética. Bem, nesta fase acho que o Steve Jobs não levará a mal se me apropriar por momentos da sua celebre frase "it's not how it looks, is how it works" (Não é como se parece, é como funciona).
Porem, sempre que alguém me questiona sobre o que é o design ou, por outro lado, noto que a imagem que alguém tem sobre o design é estritamente limitada à parte da estética, tenho por habito questionar a pessoa sobre o seu prato favorito (analogias culinárias são sempre um óptimo tópico de conversa). Resumindo, se na opinião de alguém o design se limita à aparência das coisas, poderemos então deduzir que estamos estritamente a falar de decoração. Todavia, e pelo contrario, quando falamos de design, há que ter a consciência que estamos muito mais a falar de resolução de problemas. Retomando então o tópico da culinária, imaginemos por momentos que pretende preparar o seu prato favorito. Que tipo de prato é? Quais os ingredientes que irá necessitar? Onde os irá adquirir? Como os irá preparar e cozinhar? Em que ordem ou sequência? Em que quantidades? "BOLAS! Fiz comida a mais", o que irei fazer com as sobras?! Bem, de uma forma informal, o que pretendo passar é que, o design é muito mais do que a aparência, é uma metodologia ou um processo que tem como propósito a resolução de certos problemas específicos levando em consideração as necessidades especificas do utilizador, isto independentemente do ramo de design a que nos possamos referir. Reduzir o design à aparência, é como reduzir toda a preparação do seu prato favorito ao empratamento do mesmo.
Para terminar, referir apenas que nestes últimos anos, a maioria do meu trabalho foi na área do design gráfico (grande parte deste não remunerado). Aprendi bastante, a maioria das vezes por mim mesmo. Penso estar em posição de afirmar que a maioria das ofertas de emprego na área do design, surgem na vertente de design gráfico. Por outro lado, permito-me a afirmar também, que é justamente na área do design gráfico que se encontram maiores níveis de precariedade, trabalho especulativo, baixos salários ou mesmo trabalho não remunerado. Tirando esse aspecto, o meu foco de interesse permanece na área do design industrial com um interesse em particular na aproximação à biónica e ao design generativo.
Para terminar referir apenas que os links para qualquer das minhas lojas virtuais estão disponíveis no lado direito desta pagina. Sinta-se livre de visitar, partilhar ou até mesmo comprar algo, é no fundo também uma forma de apoiar a minha campanha. O "Pudding Sticker", símbolo oficioso desta campanha, custa apenas €2.52 ou $2.66.
Não se esqueça de visitar a minha campanha de Crowdfunding na plataforma YouCaring. Poderá apoiar a mesma mediante uma pequena doação ou pela divulgação da mesma nas redes sociais.
EN (Via Google Translator) - I always feel that I have to talk a bit about design and about my field. First of all, because I bet that some of you are asking what I actually do and what I actually studied. Well, first of all, I must say that from graphic to product design, design is a tree with many branches. So, if I was a monkey, I would probably hang in the Industrial Design branch!
Sometimes industrial design is called engineering design, but in a simple manner I prefer to say that it is more like product design but with an approach to the industrial processes and mass production.
The common idea about what design is is related to how stuff looks like, summing it up, aesthetics. Well, I guess that is ok to steal Steve Job's statement "it's not how it looks, is how it works". However, when someone asks me what design is, or I note that someone's opinion about design it's confined to the aesthetic factor, commonly I ask him or her to think about their favorite dish (food is always an excellent topic). So, if in someone's opinion design is only about how something looks like, we could say that we are only talking about decoration. In another way, you must be aware that design is mush more about problem-solving. Then, returning to the food theme, imagine that you want to prepare your favorite dish. What kind of dish is it? What are the ingredients you will need? Where will you find and buy them? How will you prepare and cook them? In what order? In what quantity? "OH, MY GOD, I have done too much food!" What will you do with the leftovers? Well, in an informal way, what I am saying is that design is much more like a process or methodology with the purpose of solving a specific problem taking into account the user needs, then how stuff looks like, and this, independently of what branch of design we are talking about.
To finish just say that, in the last years, I could say that I have done a lot of work in the graphic design area (a lot of them for free). I have learned a lot, mostly by myself. I almost can bet that most of the opportunities in the design field are graphic design related, on the other side and by experience, I can risk saying that is in the graphic design field that most of the poorly paid jobs, "spec work" and non-paid jobs come from! However, my main interest remains in the industrial design field and its relations with the bionics and algorithm-driven design fields.
Ending this post just saying that the links for any of my shops are on the right side of this page (the big black dots). Feel free to visit share and buy something, it is also a nice way of supporting this campaign. "The Pudding Sticker", officially but not so much the symbol of this campaign, are just €2.52 / $2.66.
Also, do not forget to visit my Crowdfunding campaign on YouCaring and support it making a small donation or sharing it!
segunda-feira, 6 de março de 2017
Rendimento passivo // About passive income
PT- Independentemente de ser freelancer ou trabalhador por conta de outrem, independentemente de se ser estudante ou ser um empreendedor procurando capital para viabilizar uma ideia, ou mesmo alguém gerindo uma campanha de Crowdfunding com vista a uma causa, a verdade é que procurar uma fonte de rendimento passivo é sempre algo inteligente de se fazer. Principalmente para criativos profissionais, ou para os artesãos das horas vagas, a opções são variadas. Por toda a WEB abundam plataformas que permitem a artistas independentes, ilustradores ou fotógrafos, expor e vender o seu trabalho. O modelo de negocio no qual estas assentam podem variar, podendo, como no caso do Etsy, o autor ter responsabilidade total pela produção e envio do produto cobrando a plataforma uma comissão, ou, como no caso do Society6 e Threadless plataformas que assumem para elas toda a responsabilidade pela produção e envio dos produtos tendo o autor apenas de fazer o upload do seu trabalho. Naturalmente, nestes últimos casos, o autor apenas recebe uma pequena comissão por casa venda.
A maioria destas plataformas assenta num modelo de negocio denominado "cauda longa" o que, antes de mais diz-nos duas coisas: Primeiro que tudo que existiram na plataforma milhares (se não mesmo milhões) de outras pessoas tentando vender o seu trabalho, uma pequena percentagem deles, best-sellers, maioritariamente artistas ou ilustradores de renome. Do outro lado, e compondo a maior percentagem de utilizadores, pessoas comuns, que apenas pontualmente conseguem vender o seu trabalho. Entenda-se que de uma perspectiva individual o valor gerado pelas vendas deste segundo grupo pode parecer insignificante, porem, para a plataforma, todas estas vendas somadas conferem um valor significativo. (Note que a Amazon usa um modelo de negócios idêntico). Isto conduz-nos a um segundo aspecto. Este modelo de negocio significa que a divulgação do seu trabalho é da sua responsabilidade. Se no seu caso você é um artista ou ilustrador com presença de mercado fomentada, bem, esta parte do seu trabalho está praticamente feita, todavia, se o seu caso se encaixa no segundo grupo, isso significa que possivelmente, e caso pretenda obter qualquer tipo de receita, terá que despender muito do seu tempo promovendo e divulgando o seu trabalho nas redes sociais. Como possivelmente já mencionei anteriormente, as redes sociais são locais super populados, fazer notar a sua voz no meio do ruído não é tarefa fácil.
No Crowdfunding:
Aplicando o conceito de fonte de rendimento passiva ao Crowdfunding, se no seu caso esta a tentar angariar fundos de forma a viabilizar um projecto ou uma causa, talvez limitar as suas opções a doações provenientes da sua plataforma de Crowdfunding não seja a melhor opção. Se no seu caso se considera uma pessoa criativa, se tem um hobbie, gosta de ilustrar, desenhar ou pintar, poderá encontrar aí uma fonte extra de rendimento de forma a viabilizar o seu projecto ou causa. Na pior das hipóteses, mesmo que apenas consiga fazer uma ou duas vendas, o retorno será sempre maior do que se apenas guardasse o seu trabalho na gaveta, PC ou sketchbook. Mais ainda, é ir alem da simples doação passando à troca de valor.
Pessoalmente utilizo quatro plataformas para esse fim, Society6, Redbubble, Threadless and Teepublic. No meu caso posso afirmar que me encaixo no segundo grupo que mencionei anteriormente significando isso que realizo uma venda de tempos a tempos. A maioria das vendas realizadas provêm do Society6, tanto por ser a primeira plataforma na qual abri conta e por isso mais antiga, como por despender mais tempo na sua divulgação. Pondero futuramente criar conta no BigCartel ou Etsy de forma a vender alguns dos meus antigos trabalhos e assim obter mais algum retorno que me permita seguir com este projecto.
Motivações:
Pessoalmente, quando dei inicio é minha campanha de Crowdfunding, facultei de imediato os links para as diversas lojas virtuais que utilizo. Honestamente, para mim é mais reconfortante, o facto de gerar receitas que me permitam suportar o meu mestrado por via da venda do meu trabalho do que unicamente por via de doações.
Porem há alguns inconvenientes a levar em conta. Primeiro, apenas receberá cerca de 10% do valor de cada venda o que significa entre outras coisas quem apoiar a sua causa, estará também a contribuir com uma percentagem maior para o lucro de uma empresa privada intermediaria. Em segundo lugar, terá que realizar um grande volume de vendas para que o retorno seja significativo. Assim sendo, será boa ideia usar estas plataformas de forma associativa como uma alternative para gerar uma verba extra que lhe permita viabilizar o seu projecto ou causa.
Melhores plataformas para vender o seu trabalho:
Society6: Gratis de usar e assume tanto a produção como o envio dos produtos. Apenas terá que fazer upload do seu trabalho ou imagem. Todavia apenas poderá especificar as comissões relativas a ArtPrints. Pelos restantes produtos receberá uma comissão fixa de 10%.
Redbubble: Similar ao Society6, todavia poderá estabelecer as suas próprias margem de lucro.
Threadless: Similar ao Society6 e Redbubble, poderá estabelecer as suas próprias margem de lucro.
TeePublic: Esta plataforma é recente. O principal foco desta são as T-shirts, porem, bolsas para pc, canecas, capas para telemóvel, etc, também estão disponíveis. À semelhança do Society6 esta plataforma paga uma comissão fixa aos autores.
Etsy: O modelo de negocio desta plataforma difere das anteriores. No caso do Etsy tanto produção como envio de produtos é da sua responsabilidade. A plataforma cobra $0.20 por cada item posto à venda e uma comissão de 3.5% sobre cada venda.
BigCartel: Similar ao Etsy, disponibiliza planos que vão desde o gratuito a uma mensalidade de $29.99. Uma vez mais, produção e envio dos produtos são da sua responsabilidade, porem o BigCartel não cobra qualquer comissão sobre as suas vendas.
Para terminar referir apenas que os links para qualquer das minhas lojas virtuais estão disponíveis no lado direito desta pagina. Sinta-se livre de visitar, partilhar ou até mesmo comprar algo, é no fundo também uma forma de apoiar a minha campanha. O "Pudding Sticker", símbolo oficioso desta campanha, custa apenas €2.52 ou $2.66.
Não se esqueça de visitar a minha campanha de Crowdfunding na plataforma YouCaring. Poderá apoiar a mesma mediante uma pequena doação ou pela divulgação da mesma nas redes sociais.
EN (via google translate) - From freelancers to full-time employees, from students to fundraisers, getting a passive source of income is always a nice thing to do. Mainly in the creative fields, or if you are a crafty person, you have many choices. Around the web, you can find well-known platforms allowing indie artists, illustrators, photographers and craft people, to display and sell their works. The business model behind those platforms could be variable, from Etsy, where you have full responsibility for the production and delivery of your products, to Society6 or Threadless where you only have to upload your design and the platform produces and delivers it to your clients, naturally, in this last case you will only get a small fee.
Most of this platforms are based on a "long tail" like business model what mean two things: First, there are many people there trying to sell their work, a small percentage of them big/best sellers, mostly well-known artists and illustrators. Then there are the others who represents the biggest percentage of the artist community. This huge slice of the pie is composed of people that only makes a sale from times to times, individually, this represents a small amount of money, but for the platform, a great number of small sales together also represents a great profit. So, it guides us to the second aspect I what to talk. This kind of business model means that the promotion of you work relies on you. If you are a renown artist or illustrator, well most of your work it's done, but, otherwise, if you fits in the second group, it means that you have to spend a lot of time promoting your work on the social media if you want to sell something. As I have told previously, social media networks are super populated places, to stand our from the middle of all noise and build an audience is not an easy job.On Crowdfunding:
Talking about Crowdfunding specifically, if you are trying to raise whatever your project or cause is, maybe it is not a good choice relying only on donations. So, if you are a crafty person, if you like to do some nice illustrations, if you draw or paint, why not to sell it and get that extra. Even if you only sell one or two of them, the profit still being bigger than if you forgot them on your drawer, hard drive or sketch book. More, it is going beyond the simple donation trading something you do and have for something you need for reach your goals.
Personally, I sell my work on four platforms, Society6, Redbubble, Threadless and Teepublic. I must say that I fit on the second slice of the pie, meaning that I made a sale from times to times. Most of my sales came from Society6, mostly because it was the first platform where I sell my work and also because I promote it a lot more than the others. I'm also thinking about use BigCartel or Etsy to sell some of my old sketches and paintings.
Why I do it:
Personally, when I started my Crowdfunding campaign I immediately provided the links for my shops. Honestly, I feel quite better raising money selling my work than just only asking for donations. However some inconvenient are associated. First, you will only get like a 10% fee what means that your supporters will contribute a lot more to the profit of the platform than for your campaign. Second, you will need to make a lot of sales to get a significant income, but this is why you should use it in an associative way as an alternative to getting that passive income to your project or cause.
Best places to sell your work:
Society6: Free to set up this platform will make all the work for you. You have just to upload your design, Society6 will produce, ship and manage it for you. You can only set your own commission on prints. Products have a fixed fee of 10%.
Redbubble: Similar to Society6 but letting you establish your own commission fees.
Threadless: Similar to Society6 and like Redbubble, you can establish your own commission fees.
TeePublic: This one is quite recent. The focus on this shop is on great T-Shirts, however, computer sleeves, phone cases, mugs and more are also available. Similar to Society6 you get a fixed fee for any sale.
Etsy: Etsy have a different business model. Contrarily to the previews ones, on Etsy the production and shipment of your products it's on you. The site charges a 20 cents per item listed and a 3.5% fee on any item sold.
BigCartel: Similar to Etsy, you can get several plans from free to $29.99/month. One more time the production and shipment of your products are on you. BigCartel does not charge any fee on your sales.
Ending this post just saying that the links for any of my shops are on the right side of this page (the big black dots). Feel free to visit share and buy something, it is also a nice way of supporting this campaign. "The Pudding Sticker", officially but not so much the symbol of this campaign, are just €2.52 / $2.66.
Also, do not forget to visit my Crowdfunding campaign on YouCaring and support it making a small donation or sharing it!
quinta-feira, 2 de março de 2017
Uma lição leccionada pelo meu antigo patrão // A lecture given by my old boss
PT - Confesso antes de mais que, não foi de ânimo leve que iniciei esta campanha de Crowdfunding. Alguns complexos, vergonha, o facto de ter que "dar a cara" e expor a minha vida privada foram sem duvida o principal travão. Não foi algo imediato, pelo contrário, foi algo que ponderei bastante. Foi esse tempo de reflexão que trouxe até mim vários motivos pelos quais deveria seguir em frente.
Entre alguma pesquisa, tomei consciência que não era a única pessoa a recorrer ao Crowdfunding para os mesmos fins. Essa noção esbateu uma das minhas principais duvidas, se seria legitimo recorrer ao Crowdfunding a fim de cobrir os custos de um mestrado. Resolvi contactar algumas dessas pessoas, sobretudo, a fim de tentar saber os motivos que os levaram a recorrer ao Crowdfunding para suprir as despesas com os seus estudos e qual a experiencia. Obtive apenas duas respostas que todavia, tiveram um efeito quase terapêutico. Compreendi que do outro lado estavam pessoas como eu. Pessoas com dificuldades mas, por outro lado, sem qualquer vontade de desistir dos seus objectivos. Reflectindo neste ultimo aspecto recordo-me do meu primeiro trabalho, um estagio numa empresa chamada StarEnergy. Acabado de sair da faculdade, foi nesta empresa que encontrei a minha primeira experiencia de trabalho, mesmo que em forma de estagio, contudo, remunerado. O objectivo era claro. Com os recursos existente, desenvolver uma estação autónoma capaz de carregar telemóveis, distribuir rede WiFi e servir de suporte a publicidade. Sendo a StarEnergy uma pequena startup questionei o porquê de tal aventura tendo perfeita consciência que nao seria um projecto barato. A frase que ouvi ainda ecoa hoje em dia na minha cabeça: "O dinheiro é o menor dos nossos problemas! Havendo ideias e empenho, ele aparece. O importante é correr atrás do que tu queres!". Depois de alguns meses de trabalho e apesar dos parcos recursos disponíveis, surgiu o INTI, uma estação de carregamento de dispositivos móveis funcionando totalmente com energia solar cujos links vos deixo abaixo. A persistência venceu as dificuldades.
O estágio não terminou sem que a mesma frase me tivesse sido repetida uma vez mais.
O INTI foi o meu primeiro trabalho significativo tendo direito a vários destaques nos média e é, sobretudo, o símbolo de que é necessário correr atrás dos nossos objectivos.
Assim sendo, se desse lado há um objectivo a ser comprido, se há alguma dificuldade a ser ultrapassada, fica a saber que não és o único, pelo que, independentemente de tudo, terás que ser tu a correr atrás dos teus objectivos sem vergonha ou complexos, porque afinal de contas, vergonha é ser infeliz!Link 1: Behance, Link 2: Inhabitat
EN (via google translate) - I must confess that it was not easy for me to start a Crowdfunding campaign. Some feelings of shame, the need of exposing myself and my private life represented the biggest barriers. It was not a quick decision and I had to think a lot about it. It was the time I took to reflect about, that brought to me several reasons to go ahead with it.
Among some research, I became aware that I was not the only person thinking about to make a Crowdfunding campaign for the same purposes. This notion pulled away one of my main doubts, if it was right to Crowdfund my master's degree costs. I've decided to contact some of those people, specifically trying to know the reasons that led them to make a Crowdfunding campaign with the purpose of cover their tuition fees. I've obtained only two answers, however, they almost had a therapeutic effect on me. I understood that, on the other side, there were people like me facing the same problems. People struggling with their own difficulties but, on the other hand, not giving up on their goals. Thinking about it, I remember my first job, an internship at a company called StarEnergy.
At that time, I had recently completed my degree, it was in that company that I found my first work experience opportunity, even in an internship form, however, a paid job. The goal was clear. With the existing resources, develop an autonomous charging station able to recharge mobile phones, spread WiFi signal and, at the same time, to be an advertising support.
Having a perfect notion that StarEnergy was a small startup company, I questioned about the reason for such adventure being myself perfectly aware that it would not be a cheap project. The answer I've received keep echoing in my head till these days: "Money is the least of our problems! If you have ideas and commitment, it just appears, what is important is to run after what you really want". After a few months of work and despite the lack resources available, INTI, a charging station for mobile devices running totally with solar energy has emerged (see links below). Persistence had overcome difficulties.
The internship did not come to an end without the same sentence being repeated to me again.
INTI was my first significant work having the right to several highlights in the media. Above all, it is the symbol that it is necessary to follow our goals.
So if you are reading this text and there is a barrier to be overcome, if there is a goal to be reached, if there is any difficulty to be defeated, know that you are not the only one, so, regardless of everything, you will have to go ahead with your goals without any kind of shame feeling, because after all, shame is to be and feel unhappy.
Link 1: Behance, Link 2: Inhabitat
Ending this post just saying that the links for any of my shops are on the right side of this page (the big black dots). Feel free to visit share and buy something, it is also a nice way of supporting this campaign. "The Pudding Sticker", officially but not so much the symbol of this campaign, are just €2.52 / $2.66.
Also, do not forget to visit my Crowdfunding campaign on YouCaring and support it making a small donation or sharing it!
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
5 pensamentos sobre Crowdfunding // 5 Thoughts about Crowdfunding
1.
Pode ser usado para tudo. Sério! Mesmo tudo.
Se julga o seu projecto ou causa, absurdo. Se pensa que o seu projecto, seja ele qual for, não se enquadra num cenário de Crowdfunding, pois no link que se segue fica o caso de alguém que criou uma campanha na plataforma Kickstarter com a finalidade de angariar dez dólares para uma salada de batata e acabou por conseguir mais de cinquenta mil dólares.
Veja AQUIYou could use it for anything. Yes! Anything.
EN (via google translate) - If you think that your project or cause is nonsense. If you think that your project or cause, whatever it is, does not fit into the Crowdfunding scenario, you better think twice because what I will show you the story of someone who had created a Crowdfunding campaign on Kickstarter with the purpose of raise ten dollars for a potato salad. At the end, he has accomplished to raise more than fifty thousand dollars.
Check it HERE.
2.
Gerir uma campanha de Crowdfunding não é fácil ou tem garantias.
Gerir uma campanha de Crowdfunding não é fácil, requer trabalho, empenho e bastante disponibilidade em termos de tempo.
Divulgar uma campanha de Crowdfunding nos social media requer um esforço hercúleo. As redes sociais são locais super populados, conseguir que a sua voz seja ouvida no meio do ruído e construir uma audiência não é tarefa fácil. O apoio de familiares e amigos na divulgação do seu projecto é essencial mas a longo prazo pode ser insuficiente pelo que deve pensar para alem desse nicho.
O retorno tanto em termos de apoios monetários como em termos de feedback não é imediato muito menos garantido pelo que ser persistente e paciente é necessário. A falta de feedback nos primeiros tempos comummente leva ao abandono da campanha..It's not easy and have no garanties.
EN (via google translate) - To manage a Crowdfunding campaign is not easy. it means hard work, effort and a lot of time spent on it.
To spread you Crowdfunding campaign all over the social media requires a herculean effort. Social media networks are super populated places, to stand out from the middle of all noise and build an audience is not an easy job. The support of your friends and family it's crucial but in the long term, it could be insufficient, so you better think beyond your circle!
To get an initial feedback could take some time and it is not something that is guaranteed so you will need to have patience and be persistent. The absence of feedback is the main cause of quitting.
3.
O seu projecto é importante porque é seu.
No que diz respeito concretamente ao Crowdfunding de causas, comummente nos deparamos com casos envolvendo não só condições socioeconómicas débeis como também questões relacionadas com doenças. É por isso fácil julgar que, perante tais casos, os nossos problemas são insignificantes ou que, mais que isso, a nossa acção seja fútil. Tal posição é errada. Os nossos problemas, os nossos anseios, objectivos, sonhos, são importantes porque são nossos e afectam-nos directamente, tentar superá-los, procurar realiza-los, não significa que se ignorem os problemas de terceiros, que se minimizem ou tão pouco desprezem. Para alem disso, sempre poderá retribuir o apoio recebido apoiando outras pessoas e outras causas.
Your cause matters because it is yours.
EN (via google translate) - Specifically talking about Crowdfunding for causes, it is quite common to find several campaigns involving not only fragile socio-economic situations but also a lot of them related to illness or medical expenses. In the presence of such facts, it is quite easy to think that your own problems are meaningless or worst, futile. But, you are wrong. Your problems, your goals, your hopes and dreams are important because they are yours and they affect you in a direct manner. Trying to overcome or reach it does not mean that you are being selfish or that you are diminishing others people troubles. If it stills representing a moral dilemma to you, think that, in the future, you could always "GiveForward" supporting other causes returning the support you have received.
4.
Ninguém tem qualquer tipo de obrigação em suportar o seu projecto.
Seja pela partilha e divulgação da sua causa, quer seja pelo apoio monetário é necessário que se inicie uma campanha de Crowdfunding com a consciência que ninguém tem qualquer obrigação em suportar o seu projecto. Por mais grave que seja, por mais inovador ou promissor que pareça, por mais frágil ou urgente que seja a sua situação, ninguém tem a obrigação de colaborar quer na partilhar como no apoio monetário à sua campanha. Cada acção recebida, independentemente do valor ou forma, é um puro acto de generosidade e altruísmo por parte do seu prestador.
No One has the obligation of supporting your cause
EN (via google translate) - Regardless of the way used to support your campaign, either by donations or by sharing it on social media, it is quite necessary that you start your campaign aware that no one have the duty or obligation of support you and your campaign. Independently of how serious, fragile or urgent your situation is, independently of how innovative your project could seem, no one has to support or share it.
Any action towards to support your cause, no matter the value or form, is a pure and free act of generosity from your supporter to you.
5.
Você não esta sozinho
Independentemente do seu problema, projecto ou causa, possivelmente haverá alguém algures a recorrer ao Crowdfunding por motivos semelhantes, pelo que, qualquer tipo de embaraço ou complexo é desnecessário e não faz sentido. Falando em concreto de Crowdfundig para causas, leve em consideração que é necessário uma grande dose de coragem para admitir que se precisa de ajuda.
You are not aloneEN (via google translate) - Whatever are your project or cause, probably, someone somewhere is running a Crowdfunding campaign for similar reasons, so, any kind of embarrassment or inferiority complex feeling is totally unnecessary. Talking specifically about Crowdfunding for causes, take into account that it is necessary a huge dose of courage to admit that you need help. Trust me, I know.
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sábado, 25 de fevereiro de 2017
0.3 Crowdfunding – O que é // Crowdfunding – What is it?
PT - O termo Crowdfunding, traduzido de uma forma despreocupada significa financiamento por uma multidão todavia é comum empregar o termos “financiamento colaborativo”. O termo tornou-se popular nos últimos anos principalmente junto da comunidade mais ligada ao empreendedorismo, porem o crowdfunding não está limitado ao sector dos negócios.
Explicando de uma forma simplista, o crowdfunding baseia-se num modelo no qual, um grande número de pessoas doa ou investe uma pequena quantidade de dinheiro num projecto ou causa conseguindo assim angariar a quantidade necessária para o viabilizar.
O princípio no qual assenta o Crowdfunding pode parecer estranho, contudo nos últimos anos, vários projectos e ideias das mais diversas áreas tornaram-se possíveis um pouco por todo o mundo graças ao Crowdfunding.
Recursos: eBook "The Crowdfunding Bible" (ebook Gratis )
Recursos: eBook "The Crowdfunding Bible" (ebook Gratis )
EN (via google translate) - Crowdfunding is the practice of funding a project or venture by raising money from a large number of people. The word has become popular in the last years mostly within the entrepreneur community. However, the crowdfunding it's not just available for the business sector, individual or social causes can start a Crowdfunding campaign.
Te principle behind Crowdfunding could look odd at the first sight, however, in the last years, several projects and ideas from the most distinguish areas have become real all over the world thanks to Crowdfunding.
Resources: eBook "The Crowdfunding Bible" (Free eBook)
Te principle behind Crowdfunding could look odd at the first sight, however, in the last years, several projects and ideas from the most distinguish areas have become real all over the world thanks to Crowdfunding.
Resources: eBook "The Crowdfunding Bible" (Free eBook)
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domingo, 19 de fevereiro de 2017
O que aprendi numa semana de Crowdfunding // What I have learned in a week of Crowdfunding
PT - Passou uma semana desde que iniciei a minha primeira campanha de Crowdfunding e, para ser honesto, confesso que não foi uma semana fácil. Parte do meu tempo tem sido gasto não só no planeamento da campanha, mas também na elaboração de ilustrações e, talvez o mais importante, a promoção da mesma junto das redes sociais.
Todavia esta semana também foi uma lição de vida. Como possivelmente terão notado escolhi a plataforma YouCaring para hospedar a minha campanha de Crowdfunding o que obrigatoriamente me fez, e continua a fazer, percorrer por diversas campanhas. Descobri sobre tudo que é imensa a quantidade de pessoas a recorrer ao Crowdfunding para os mais diversos fins e descobri sobre tudo que, tal como eu, há uma imensidão de pessoas que recorrem ao Crowdfunding para suportar despesas de estudo e formação.
Então pude concluir duas coisas. A primeira foi que não estou só e que tal como eu há mais pessoas com dificuldades em suportar os seus estudos. A segunda foi que, numa sociedade nao bastas vezes apelidade de superficial, há pessoas para as quais a principal prioridade é a aquisição de conhecimento.
Honestamente, espero que todos consigamos atingir os nossos objectivos.
EN (via google translate) - One week had passed since I've started my first Crowdfunding campaign and, to be honest, I have to confess that it wasn't an easy week. Some of my time was been passed not only planning the campaign, but also making illustrations and, maybe the most important, promoting on social media.
However, this week was also a great lesson. You may probably have noticed that I've chosen YouCaring to start my Crowdfunding campaign. This fact made me scroll through several other Crowdfunding campaigns. I have noticed above all an enormous quantity of people appealing to Crowdfunding for a large array of different causes and also discovered that like me, there are a bunch of people trying to raise money to support their studies.
So I kind of conclude two things. First of all, I am not alone and like me, actually exist more people who are struggling to support their studies expenses. The secund thing that I'm able to conclude is that in a society so many times called superficial, there are people for who the principal priority is the acquisition of knowledge.
Honestly, I hope that every one of us may reach our goals.
Do not forget about my stores (Society6 | Teepublic | Redbubble | Threadless ) and of my campaign on YouCaring. The links are on the right side of this page and you can help me by making a small donation or by buying something in one of my stores.
Best regards, Miguel.
Best regards, Miguel.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
0.2 Blogging
PT - Lembram-se do vosso primeiro blog? Aquele que fizeram por moda, curiosidade ou porque o amigo também tinha? Sim! Aquele que ninguém notava e cujo contador de visitas anunciava pouco mais do que as próprias visitas e a de alguns amigos. Pois bem, a verdade é que toda a gente tem ou já teve um. Plataformas como o blogspot permitiram e continuam a permitir a muitos usuários possuírem um espaço na web para os mais diversos usos desde diários pessoais, a partilha de conhecimento, tendências, etc.
Pessoalmente eu pertenço ao grupo que tem por habito partilhar tendências, desde o meu primeiro blog, dedicado às arte, ao blog que giro actualmente na plataforma Tumblr dedicado a uma variedade de conteúdos que vão do design, à arte, passando pela arquitectura e fotografia. Intitula-se “A day in the land of nobody” e conta com perto de 20 mil seguidores.
Torna-se obvia então a necessidade da criação deste blog, neste caso, em formato “diário de navegação” (não significando necessariamente que as actualizações sejam diárias), que tem com intenção a divulgação e a partilha da minha primeira aventura no mundo do crowdfunding.
Ao longo dos próximos posts irei expor algumas das questões e duvidas que me surgiram em torno do crowdfunding como do que se trata e qual a sua finalidade, plataformas, recursos, dificuldades encontradas e legitimidade do mesmo, tentando sempre, de uma forma pessoal, manter um dialogo descontraído sobre a matéria.
Este espaço terá também como finalidade a angariação de fundos destinados a suportar o meu próximo ciclo de estudos (afinal de contas a finalidade do crowdfunding é a angariação de fundos), porem, toda a informação, posts e recursos, serão disponibilizados de forma gratuita.
Por fim, referir que este espaço irá conter uma visão pessoal, não pretendendo ser de todo, um manual sobre a maneira certa ou errada de gerir uma campanha de crowdfunding. Farei o possível para manter actualizações frequentes acompanhadas por novas ilustrações assim como, uma lista actualizada de recursos para aqueles que estejam também a pensar lançar a sua própria campanha de crowdfunding.
EN (via google translate) - Do you remember your first blog? That one you have created because was trendy, curiosity or because that friend of yours who have one too. Yes! That one that nobody noticed and the traffic counter only shown your own visits! Well, for the seek of true, everybody have or had one! Platforms like blogspot allowed and still allowing for many people to own a space on the web for the more diverse uses, from personal journals, skill sharing, trends, etc.
I myself belong to the group of those who have for the habit to share trends. From my first blog dedicated to the arts to the blog I run now on Tumblr with a variety of contents from design to the arts, passing by architecture and photography. Under the name “A day in the land of nobody” it’s followed by near 20.000 followers.
So it’s quite obvious the intention and the need for this blog, in the case, in a journal format (not meaning necessarily that it will get diary updates), who have the mission of spread and share my first adventure in the crowdfunding world.
Over the next posts, I will expose some of the questions and doubts that will occur surrounding the crowdfunding subject, like what it is, what it stands for, platforms, resources, obstacles, legitimacy, etc, always trying to keep, an open and casual dialogue about the theme.
This space will have also the purpose of fundraising my master (so, in the end, is what crowdfunding is about), however, all the information, posts and resources will be available for free.
In conclusion, mention that this space will reflect a personal vision, and it is not my intention to make a manual of right or wrong ways of conduct a crowdfunding campaign. I will try to update as frequent as possible always keeping up with nice illustrations and a list of resources for those who are thinking on running their own crowdfunding campaigns.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
0.0 Ponto de situação
0.1 Situação corrente / Current situation
PT - Quando em 2010, acabado de terminar a minha licenciatura em Design, me preparei pela primeira vez para encarar o mercado de trabalho como profissional, levava comigo uma mala cheia de expectativas e umas quantas ideias pré concebidas sobre o que seria o trabalho na área. Acompanhava-as uma forte vontade de fazer, criar e evoluir. Na verdade, mesmo antes de ingressar no ensino superior, e tendo seguido um percurso na área das belas artes, já trazia comigo alguns conhecimentos da área assim como algum trabalho realizado. Entre as belas artes, a arquitectura e o design, optou-se pelo design industrial, uma decisão tomada não só pela curiosidade pela vertente, mas também com base nas restrições económicas que condicionavam a decisão. Ingressei então na UBI (Universidade da Beira interior), uma universidade localizada no interior de Portugal e que, a bem das minhas conveniências (e restrições orçamentais) se localizava na minha área de residência.
A Licenciatura foi concluída nos três anos previstos, optando então por adquirir alguma experiência laboral antes de prosseguir com a segunda fase de estudos (mestrado).
Foi em 2010 e Portugal encontrava-se já numa situação socioeconómica deveras debilitada. Não tardaria um ano para que o primeiro-ministro à altura, José Sócrates, anunciasse que iria pedir ajuda externa (6 de Abril 2011). Seguiram-se anos de regressão nos quais Portugal esteve sobre intervenção externa e nos quais a precariedade aumentou e o desemprego cresceu. Algumas das medidas tomadas mantêm-se ainda hoje.
A situação mostrava-se algo difícil, todavia, e ao contrario dos restantes colegas que finalizaram a licenciatura, não tardei a conseguir emprego que, mesmo em forma de estagio profissional, me garantia não só uma experiência real de trabalho, como um salário fixo no final do mês. Era porem um trabalho a prazo, com uma meta bem definida e, quando os objectivos foram cumpridos, o posto de trabalho depressa desapareceu.
Seguiram-se então outros trabalhos, cada vez menos certos, cada vez mais precários, uns mal pagos, outros cujo pagamento nunca chegou. Uns na área do design outros nem por isso, uns como freelancer outros que, mascarados de outra coisa, não deixavam de o ser. Somaram-se novos conhecimentos, novos cursos, uns pagos, outros não, sempre com a desculpa que seriam uma mais valia. Mas não o eram, principalmente aos olhos de quem procura pagar menos, pagar pouco ou não pagar!
Chegou 2017. A mala outrora cheia de expectativas esvaziou-se, os preconceitos dissolveram-se e a vontade de fazer o que quer que seja por vezes falha. O ano cruzou-se como estatística, mais um entre tantos desempregados. Não comi passas nem houve desejos, aqui acredita-se que as coisas se conseguem com trabalho, não com base em mitos, muito menos milagres.
Na cultura do empreendedorismo, a qual nos últimos anos ganhou tanto protagonismo (chagando por vezes a assemelhar-se ao culto quase ao nível da cientologia), fala-se não bastas vezes que é necessário transformar as dificuldades em oportunidades, esquecem-se que, e citando José Ortega y Gasset “O homem é o homem e suas circunstancias” e por estes lados as circunstancias são as de alguém desempregado e sem recursos mas, que por outro lado, não tem intenções de parar.
O ano é de 2017, a situação de Portugal continua frágil, todavia o desemprego dá sinais de querer diminuir e a economia de recuperar. Porem a precariedade laboral, que afecta em particular as áreas da criatividade, continua a reinar não só por meio dos baixos salários, como pela aposta das entidades em estágios ou trabalho não remunerados. 2017 é o ano que comecei como desempregado, mas também é o ano em que tenho tempo para prosseguir com o segundo ciclo de estudos. Quando em 2010, no final da licenciatura, decidi que deveria adquirir alguma experiência laboral antes de me lançar num mestrado, nunca esperei que passassem sete anos antes de me decidir a faze-lo. Porem a dificuldade surge aqui como uma oportunidade, é o optar por não fazer nada ou fazer algo de útil, seguir em frente.
Voltando atrás, ao estágio que consegui no final da licenciatura, foi-me dito que a falta de meios não é uma desculpa, e que, havendo vontade e ideias, os meios arranjam-se.
Quem eu sou? Miguel Batista, licenciado em Design Industrial, actualmente promovendo uma campanha de Crowdfunding de forma a viabilizar o seu Mestrado.
EN (via google translate) - When in 2010, just finished my graduation in Design, and prepared myself to, for the first time, face the work market as a professional, I carried with me a bag full of expectations and a few pre-conceived ideas about what would be to work in the design field, followed by a strong desire of create something and evolve as a designer. In the past, even before I join the university, but coming from a path insert in the arts field, I had already some knowledge about the area and also some work done in the field. From Arts, architecture and design, I’ve chosen Industrial Design, a decision based not only by the interest in the area, but also guided by the economic restrictions that somehow, add a huge influence. I have joined UBI (University of Beira interior), a University located in the interior of Portugal and, in my convenience (and economic restrictions) located in my residence area.
I accomplished my graduation, as expected, passed three years and, at the time, I chose to gain some work experience in the field before I proceed with a Master degree.
It was in 2010 and Portugal was already in a complex socioeconomic situation. It would not take a year before the prime minister at the time, José Socrates, announced that Portugal would request for external financial support (6 April 2011). The followed years were a period of economic regression where Portugal was under external intervention and where insecurity and employment were rise. Some of the taken measures, still on today.
The situation seems odd, however, and unlike my other mates, I accomplished to get a job, even in the internship form, but who provides me a real work experience in the design field and a regular income at the end of the month. It was, however, a job with a term and with well-defined goals, and, when those goals were reached, the job quickly vanished.
Other works had followed, more and more insecure, poorly paid, or others which payment never arrived. Some in the design field, others not at all, some as a freelancer, others which, covered of something else, remain the same.
Then, the persecution for more knowledge was started, always with the excuse of, maybe, more knowledge means more value, a more valuable asset. But it was not. Especially for those who only look for pay less or pay nothing.
2017 has arrived. The bag once full of expectations is empty, the idyllic image of the design field is gone like the desire to make whatever it is.
I crossed the New Year like statistic, one more in the middle of a crowd without a job. However, New Year means new resolution.
The entrepreneur culture, which, in the last years reach an all new protagonism (sometimes in a cultish manner), told us that, sometimes we need to transform the obstacles in opportunities, well, forgot to tell that, like José Ortega y Gasset once told, “the man is the man and his circumstances” and, my circumstances are the circumstances of someone without a job and without resources, but, on the other side, with no intention of giving up!
We are now in 2017. The sócio-economic situation of Portugal stills delicate, however, the unemployment rates and the economy are showing slightly signals of improvement. Nevertheless, the creative fields remain affected by an insecurity feeling, where companies follow low wages policies and the internships, where any kind of payment is included, are the tendency.
2017 is the year I started with no job, nevertheless, for the first time in years, I actually have time to accomplish another goal, my Master Degree. When in 2010, at the end of my graduation I decide to get some work experience before proceed with a Master degree, I never thought that seven years will pass before I decide to do it.
Going back in time, and reminding the internship I managed to in the end of my graduation, I remind the occasion where my boss told me that the lack of means is not an excuse and that if you truly have guts and ideas, the means are the easiest part!
Who I am? Miguel Batista, graduated in Industrial Design, Crowdfunding a Master's Degree.
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